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8 de jul. de 2009

A EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS





Anaxágoras (499-442 aC):

"O universo é provavelmente formado por partículas minúsculas



Leucipo de Mileto (450-370 aC):

conceito semelhante ao de Anaxágoras.



Demócrito de Abdera (460-370 aC):

Os átomos (indivisíveis), são infinitos em quantidade e qualidade e

indestrutíveis. Átomos adotam forma, modo e condições de produzir grande

variedade de materiais diferentes. Sendo uniforme e sem diferenças

qualitativas entre os elementos, porque os átomos são idênticos.



Lucretius (99-55 aC):

postulou que o fundamento central do universo gira em torno dos átomos.



Heron (S. III dC): "Os gases são compostos de partículas."



John Dalton (1803):

a) todos os elementos são compostos de partículas indivisíveis e microscópicas chamados átomos.

b) o universo, é formado por um grande número de substâncias, é o resultado da combinação de átomos.

c) os átomos do mesmo elemento são idênticos uns aos outros em termos de sua massa, tamanho e forma, os átomos de diferentes elementos são diferentes.


William Crookes (1832-1919):


Através de experimentos com descargas elétricas em tubos de

vácuo, ele descobriu os raios catódicos, com carga elétrica negativa.



Robert Andrew Millikan (1868-1953):

Determina o valor da massa dos elétrons e confirma a existência de átomos

como constituintes da matéria. Mas também mostra que os átomos não são

indivisíveis.



Dmitri Ivanovich Mendeleiev (1834-1907):

Em 1869 uma organização desenvolve os diferentes elementos químicos

conhecidos com base em seus conhecimentos de "Valência" (combinação de

capacidades). Linhas na horizontal e vertical mostram as semelhanças no

comportamento e, a ordem crescente das

suas massas atômicas. Atualmente, os elementos são ordenados na tabela

em ordem crescente do seu número atômico, ou seja, o número de prótons

que possuem em seus núcleos.



Eugen Goldstein (1850-1930):

Identificou os raios canal como sendo compostos de partículas positivas os

chamados "prótons".



James Chadwick (1891-1985):

Evidencia a existência de nêutrons, com massa semelhante a do proton, mas

sem carga elétrica.



Joseph John Thomson (1856-1940):

Chama os raios catódicos de "elétrons" e determina sua relação

carga/massa. Delineia o átomo como uma massa carregada positivamente

dentro do qual as partículas negativas estão incrustradas em número

suficiente para neutralizar a matéria.






Ernest Rutherford (1871-1937):

Desenvolve a idéia de um núcleo atômico constituído de prótons positivos

com elétrons negativos girando em torno dele.




Niels Bohr (1885-1962):

Nos átomos os elétrons não giram ao redor do núcleo em qualquer

lugar. Estes níveis são K, L, M, N, O, P e Q (anteriormente), ou 1, 2, 3, 4, 5,

6 e 7 (atualmente). A energia de cada um desses níveis é constante

(quantizada), de modo que ele sempre será um número exato

de comprimentos de onda. Enquanto um elétron está em um mesmo nível

ele não irradia energia.

Quando um átomo absorve uma quantidade suficiente de energia, pode

saltar para uma camada exterior . Quando ele voltar ao seu estado inicial

emite uma quantidade de energia correspondente à diferença entre essas

camadas.






Arnold Sommerfeld:

descobre que os níveis são compostos subníveis (s, p, d, f) e considera não

órbitas circulares, mas elípticas.



Werner Heisenberg (1901-1976):

Divulga o seu "princípio incerteza", que pode ser expressa por dizer que você

“não se pode saber exatamente, simultaneamente, a posição e a velocidade

do elétron”. Se determinarmos sua posição não saberemos a medida da sua

velocidade. Se determinarmos sua velocidade, não podemos determinar a

sua posição.



Erwin Schrödinger (1887-1961):

Desenvolve o "modelo quântico do átomo" ou "modelo probabilístico",

colocando uma equação matemática (equação de onda) para o cálculo da

probabilidade de encontrar um elétron girando em uma uma região do

espaço denominada "orbital atômico".




Elaboração: Prof. Paulo Silva