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15 de mai. de 2012

A Água dura

Quando em depósitos subterrâneos, a água entra em contato com certos materiais como o calcário (CaCO3) ou a dolomita (CaCO3.MgCO3) passando a existir em sua composição excesso de íons Ca2+ e Mg2+, na forma de bicarbonatos (HCO3-), nitratos (NO3-), cloretos (Cl-) e sulfatos (SO42-) ela é denominada de “água dura”.

O termo água dura foi originado em razão da dificuldade de lavagem de roupas, com águas contendo elevada concentração de certos íons minerais. Esses íons reagem com sabões formando precipitados e evitam a formação de espuma.



Essa água é imprópria para o abastecimento de equipamentos geradores de vapor. As caldeiras industriais requerem o uso de água com baixa dureza, pois o cálcio e o magnésio possuem características naturais de se agregarem nas paredes das tubulações. Em altas temperaturas cristalizam-se formando incrustações, causando sérios danos às caldeiras, tais como: diminuição da eficiência na geração do vapor e aumento da temperatura de película do metal, além da possibilidade de rompimento de tubos e explosões.




O tratamento da água dura para a retirada de Ca2+ e Mg2+ é conhecido por abrandamento ou amolecimento e consiste em fazer a água atravessar uma resina catiônica que captura os íons Ca2+ e Mg2+, substituindo-os por íons que formarão compostos solúveis e não prejudiciais ao homem, tais como o Na1+. A remoção da dureza pode também ser efetuada por fervura ou pela adição de substâncias amolecedoras, como o hidróxido de sódio (NaOH), carbonato de sódio (Na2CO3), fosfato de sódio (Na3PO4) e sulfato de alumínio (Al2(SO4)3).
Elaboração: Prof. Paulo Silva