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11 de set. de 2009

A VULCANIZAÇÃO DA BORRACHA



Borracha natural

Quimicamente, a borracha natural é um cis-1,4-poliisopreno, apresentando uma longa cadeia polimérica linear com unidades isoprênicas (C5H8) repetitivas e com densidade aproximadamente igual a 0,93 a 20°C.



O isopreno é um sinônimo
comum do composto químico 2-metil-1,3 butadieno.



Borracha de butadieno - estireno


A borracha de butadieno estireno, SBR, é sem dúvida a borracha sintética mais difundida no mundo. Foi elaborada primeiro na Alemanha na década de 1930 com o nome de Buna S e posteriormente estudada nos Estados Unidos durante a 2ª guerra mundial com a denominação de GRS (Government Rubber-Styrene).
O butadieno e o estireno são os monômeros usados para a produção de SBR, sendo o conteúdo de estireno de cerca de 24% , havendo todavia graus de SBR com teor de estireno de 40 a 85%.



À medida que aumenta o teor de estireno, o produto da polimerização (SBR) assume mais a característica de produto termoplástico, pelo que este tipo se usa sempre combinado com SBR normal, obtendo-se, assim, maior facilidade de trabalho.

A borracha natural não tinha muita utilidade até que Charles Goodyear inventou o processo de vulcanização, o qual é feito adicionando enxofre à borracha e aquecendo a mistura. Esse processo evitava que a borracha se tornasse pegajosa quando aquecida e dura quando resfriada, ou seja, era obtida uma goma elástica que não se esfarelava e nem colava. Foi esse o ponto de partida para as aplicações práticas da borracha. A borracha sintética produzida por processos químicos industriais, não substitui inteiramente as aplicações da borracha orgânica, superior por sua elasticidade e densidade.

A Vulcanização


A vulcanização é um processo de reticulação pelo qual a estrutura química da borracha, matéria-prima, é alterada pela conversão das moléculas do polímero independente,
numa rede tridimensional onde ficam
ligadas entre si. A vulcanização
converte um emaranhado viscoso de moléculas com longa cadeia numa rede elástica tridimensional, unindo quimicamente estas moléculas em vários pontos ao longo da cadeia.
Elaboração Prof. Paulo Silva